quarta-feira, 30 de março de 2011

Queimadas


Apesar de serem proibidas por lei, as queimadas ainda são constantes no país. Seja utilizada como uma técnica de preparo do solo para o plantio ou resultado de um descuido, a prática traz prejuízos tanto ambientais quanto para a saúde. No cerrado, nem mesmo a resistência do bioma é capaz de evitar as consequências do fogo. A incidência é maior no período da seca, entre os meses de julho e setembro.

Fonte:http://www.youtube.com/user/MomentoAmbiental#p/a/B8DBF869E3EAF4F0/2/-PJ0-_VP43E

terça-feira, 29 de março de 2011

Cidadão do Futuro


Ensinar o adulto através da criança. Este é o conceito do programa Cidadão do Futuro. Crianças de cinco, oito ou até dez anos expõem o que costumam fazer para a ajudar a preservar o planeta. Dicas simples como fechar a torneira, plantar árvores ou, simplesmente, não retirar frutas verdes dos pés são exemplos de iniciativas que podem fazer a diferença. Um comportamento que, que muitas vezes, é construído nas salas de aula.

domingo, 27 de março de 2011

Projetos irão beneficiar bacias hidrográficas de Minas Gerais

Proteção de nascentes é uma das ações integrantes dos projetos aprovados.
Foram aprovados, durante a 30ª reunião ordinária do Grupo Coordenador do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), na última semana, oito projetos que irão beneficiar as bacias dos rios Paraopeba, Paraibuna, Verde Grande, a sub-bacia do Ribeirão dos Burros e a bacia do Riacho da Ponte.
De acordo com o analista ambiental do Grupo Coordenador, Emerson Schneider, os projetos aprovados, depois de colocados em prática, tendem a melhorar a qualidade ambiental desses cursos d’água, pois muitos estão voltados para o tratamento de esgoto.
A Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora (Cesama) teve dois projetos aprovados que têm como objetivo a recuperação ambiental do rio Paraibuna. Um deles receberá recursos da ordem de R$ 700 mil, sendo R$ 626 mil repassados pelo Fhidro e o restante será a contrapartida da companhia. De acordo com a proposta, será feito cadastro das redes coletoras, por meio de um programa caça-esgoto, a fim de identificar os lançamentos feitos na rede pluvial.
O outro projeto da Cesama recebeu aporte de R$ 458 mil, sendo R$ 412 mil via Fhidro e o restante também como contrapartida da companhia. A proposta é reduzir o lançamento de esgoto sanitário in natura no curso d’água por meio de interceptação e envio para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) União Indústria. Para isso, será necessário elaborar um projeto executivo de engenharia de uma estação elevatória de esgoto.
Outro projeto aprovado foi o da Associação de Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV). O aporte de R$ 398 mil, sendo R$ 330 mil oriundos do Fhidro, será usado na recuperação de 30 nascentes e em programa de educação ambiental.
Já o projeto Zoneamento e Educação Ambiental para o uso adequado das águas na Sub-Bacia do Ribeirão dos Burros, também em Juiz de Fora, foi proposto pelo Programa de Educação Ambiental (Prea) e foi orçado em R$ 217 mil. Desse total, R$ 150 mil serão repassados pelo Fhidro, o restante será contrapartida do Prea. O objetivo é realizar diagnóstico socioambiental, fazer levantamento de vegetação e qualidade da água por nove meses e com isso implantar e disponibilizar banco de dados georreferenciados com informações físicas, bióticas e socioeconômicas da bacia.
Também foi aprovado o projeto proposto pela Prefeitura Municipal de Verdelândia, no Norte de Minas, que prevê a revitalização do trecho do rio Verde Grande, que passa pelo município. O objetivo é realizar um inventário florestal de toda a Área de Proteção Permanente (APP), que ocupa área de 184 hectares. Será feita averbação de reserva legal em 67 propriedades e o cercamento da APP, com previsão de 37 quilômetros de cerca. Será feito o reflorestamento de 35% da mata ciliar, com plantio de cerca de 50 mil mudas. Serão construídos, ainda, 91 módulos sanitários para a população que mora no entorno do projeto, com previsão de construção de fossa séptica. Para executar o projeto, serão gastos R$ 1,43 milhão, sendo R$ 1,18 milhão oriundos do Fhidro.
A prefeitura de Monte Sião, no Sul de Minas, também receberá recursos do fundo para colocar em prática o projeto de recuperação e preservação dos recursos naturais, visando ao desenvolvimento sustentável da bacia do Riacho da Ponte, afluente do rio São Francisco. Serão gastos R$ 388 mil, sendo R$ 344 mil via Fhidro e o restante como contrapartida da prefeitura. Pelo programa, serão cercadas sete nascentes e construídas 120 bacias de captação de enxurradas, recuperados 45 hectares de mata ciliar e de topo de morro, além da estabilização de 20 vossorocas na região. Paralelamente, será desenvolvido um trabalho de educação ambiental com produtores rurais.
Outro projeto focado em saneamento aprovado foi o da Associação dos Municípios Micro da Região do Vale do Paraibuna (Ampar). O objetivo é elaborar projetos de engenharia em nível executivo de sistemas de esgotamento sanitário para dez municípios pertencentes à bacia do Rio Paraibuna. O projeto, orçado em R$ 656 mil, receberá R$ 297 mil do Fhidro e o restante como contrapartida do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).
O último projeto aprovado na reunião foi proposto pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) para estruturação, implantação e manutenção, por 24 meses, do Centro de Operação do Radar Meteorológico de Minas Gerais. O Instituto ficará responsável por montar o centro de operação na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte. A central irá operar o radar, adquirido e instalado em Mateu Leme, na Grande BH. O equipamento fará a previsão meteorológica do Estado e a prevenção de enchentes. O recurso repassado ao projeto é da ordem de R$ 3 milhões, sendo R$ 2,64 milhões repassados pelo Fhidro e R$ 400 mil como contrapartida do Igam.
Fundo
O Fhidro é um Fundo Público Estadual de Minas Gerais que tem por objetivo dar suporte financeiro a projetos e programas que promovam a racionalização do uso da água e a melhoria dos cursos d’água. Criado em 1999, o fundo foi regulamentado em 2006 pelo Decreto 44.314 e pela resolução 542 da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), posteriormente revogada pela Resolução Conjunta Semad/Igam 813.
O fundo é subsidiado pelo orçamento do Estado, pela transferência de fundos federais, por retornos de encargos e valor principal de financiamentos do próprio fundo e, principalmente, pela cota de 50% destinada ao Estado a título de compensação financeira por áreas inundadas por reservatórios para a geração de energia elétrica, entre outras fontes.
Desde a abertura do fundo para recebimento e análise de projetos, em 2006, foram aprovados 102 projetos que visam à melhoria da qualidade das águas em Minas Gerais, totalizando um investimento de R$ 187.683.506,98 milhões. Dados do Fhidro mostram que, dos projetos aprovados, 57 são provenientes da bacia do São Francisco, 16 do rio Grande, dez do rio Doce, cinco do Jequitinhonha, dois do Paraíba do Sul, um do Pardo, um do Leste, um do Paranaíba e nove projetos de abrangência estadual.


Fonte: ABN NEWS

sexta-feira, 25 de março de 2011

Observe o céu na Hora do Planeta com a carta celeste do Planetário

A Fundação Planetário convida a todos a participarem da Hora do Planeta, ato simbólico que tem como objetivo demonstrar a preocupação das pessoas com o aquecimento global. Promovido pela Rede WWF, a participação é simples e os benefícios são muitos. Basta apagar as luzes durante 1 hora, das 20h30 às 21h30, deste sábado, dia 26 de março. Além de contribuir com a economia de energia elétrica e na conscientização sobre o aquecimento do planeta ocasionado pela poluição, quando há diminuição da iluminação dos centros urbanos, o céu fica mais nítido para contemplação das estrelas e constelações.
Pensando na adesão em massa à campanha e, consequentemente, na melhora da nitidez para observação do céu, o Planetário está disponibilizando para download uma carta celeste para orientar quem quiser observar o céu durante o ato. Algumas das constelações que poderão ser observadas no dia serão Órion com as Três Marias, o Cruzeiro do Sul, as Patas de Centauro e, inclusive, o planeta Saturno – na constelação de Virgem.
Não deixe de participar neste sábado da Hora do Planeta e aproveite para observar o céu com a carta celeste do Planetário. Clique na carta celeste abaixo para o download.



quarta-feira, 23 de março de 2011

Relação dos brasileiros com a água é a pior possível

Em bate-papo sobre O Futuro da Água - promovido pela National Geographic Brasil, com o apoio do Planeta Sustentável -, especialistas afirmam que a relação que a população tem com a água está longe de ser satisfatória, o que acarreta em problemas de distribuição e contaminação e, ainda, em tragédias ambientais, como as enchentes ocorridas no início deste ano. O encontro ainda marcou o lançamento da edição especial da revista NG sobre o tema.
Nesta terça-feira, 22 de março, comemorou-se, mundialmente e pela 18ª vez consecutiva, o Dia da Água. Para celebrar a data, a revista National Geographic Brasil lançou sua edição especial e reuniu especialistas para bate-papo sobre O Futuro da Água, com o apoio do Planeta Sustentável. Com mediação de Matthew Shirts, redator-chefe da revista e coordenador do nosso movimento, participaram do encontro Mário Domingos, pesquisador do Instituto Sangari e curador científico da exposição "Água na Oca", Édison Carlos, presidente-executivo do Instituto Trata Brasil, e Renato Tagnin,consultor ambiental e co-organizador do livro Administrando a água como se fosse importante
Durante a conversa, os participantes deixaram claro que, apesar de possuir água em abundância - afinal, o Brasil abriga 11% de toda a água doce do planeta e menos de 3% da população mundial -, o país não tem tantos motivos para comemorar o Dia Mundial da Água. Pelo contrário. "O primeiro grande problema diz respeito à distribuição do recurso no país. Apesar da água doce ser abundante no Brasil, ela está concentrada na região norte e, portanto, distante da maioria da população", explicou Mário Domingos. Mas o problema não é apenas geográfico: "Nos grandes centros urbanos, o consumo do recurso é excessivo, o que faz com que os reservatórios não consigam dar conta de toda a demanda da população, e a pouca água que temos está cada vez mais contaminada, por falta de consciência das pessoas e, também, de sistemas de esgoto adequados", completou o pesquisador do Instituto Sangari. 
O problema do saneamento básico no país foi citado pelo presidente-executivo do Trata Brasil,Édison Carlos. Segundo o especialista, o Brasil é o 9º colocado no Ranking Mundial da Vergonha, que lista as nações que possuem o maior número de habitantes sem acesso ao banheiro. "São cerca de 13 milhões de brasileiros que, atualmente, fazem suas necessidades a céu aberto. Nós só perdemos para países muito podres da Ásia e da África, como a Nigéria. É realmente uma vergonha! Nem parece que somos a potência em progresso que aparece todos os dias nos noticiários. A cobertura de saneamento no Brasil não condiz com uma nação que aspira ter destaque global", disse Carlos. 
Ele ainda citou um outro ranking mundial, o do IDH - Indíce de Desenvolvimento Humano, em que o Brasil também não está bem colocado por culpa da falta de saneamento básico. "Ocupamos a 73ª posição nessa lista. Além do aumento da renda do país, o que nos levaria para uma melhor colocação no ranking seria a diminuição da mortalidade infantil e melhorias na educação: dois fatores altamente relacionados ao saneamento básico", opinou Carlos, com base em dados divulgados pelo próprio Trata Brasil, que atestam que diariamente sete crianças morrem no país, vítimas de diarréia, por morarem em lugares que não possuem coleta de esgoto. E mais: os pequenos que ficam expostos a esse tipo de resíduo aprendem 18% menos. 
No bate-papo, Renato Tagnin lembrou de outro grande problema que o país enfrenta, quando o assunto é água: a ocupação urbana nas áreas de várzea dos rios. "Em nome dos interesses imobiliários, essas regiões estão sendo aterradas. Pensamos que podemos medir forças com a natureza, que a tecnologia e a arquitetura poderão resolver qualquer problema, mas não é bem assim e as enchentes são prova disso. A prevenção deveria ser prioridade na gestão da água. Antes de nos preocuparmos onde ‘enfiaremos’ a água da próxima enchente, deveríamos lutar por cidades mais compactas", afirmou o especialista. 
Segundo Tagnin, entre os prejuízos que a ocupação urbana em áreas de várzea pode trazer para os moradores da cidade, além das clássicas enchentes e inundações, estão: 
- a maior vulnerabilidade à contaminação das águas subterrâneas, já que, por não serem regiões urbanas, essas áreas não possuem serviços de saneamento adequados, o que faz com que os dejetos sejam jogados a céu aberto, contaminando os lençóis freáticos; 
- o aumento das ilhas de calor, que, além de intensificarem o aquecimento global, desregulam e aumentam o volume das chuvas e 
- o aumento da contaminação da água da chuva, que, para continuar limpa, deveria cair em regiões de manancial, mas ao cair em áreas urbanas se contamina com a poluição atmosférica antes mesmo de chegar ao chão.


domingo, 20 de março de 2011

Água de bicas é imprópria para consumo em Belo Horizonte

Secretaria diz que muitas nascentes urbanas estão contaminadas por bactérias
Apesar de serem impróprias para o consumo, as águas das bicas de Belo Horizonte, provenientes de nascentes subterrâneas, continuam a fazer parte da rotina da população. A prefeitura, por meio das secretarias de Meio Ambiente e de Saúde, afirma que essas águas não são potáveis e, por isso, não recomenda sua ingestão. O motivo são os possíveis riscos à saúde já que muitas dessas bicas estão contaminadas por bactérias, vírus e coliformes fecais. Mesmo assim, elas estão ao alcance das pessoas, seja em espaços públicos ou terrenos privados. 
E um problema grave adicional à essa situação é a não orientação da população pelo poder público. Não existe nenhum movimento de alerta sobre os riscos de se consumir uma água não potável em nenhuma das bicas encontradas pela cidade, como nos parques e praças públicas. As bicas das praças da Liberdade, em Lourdes, e Duque de Caxias,em Santa Teresa, por exemplo, são usadas como bebedouros pelos cidadãos desavisados. 
Falta de política pública 
A superintendente da Amda (Associação Mineira de Defesa do Ambiente), Maria Dalce Ricas, afirmou que grande parte das nascentes dentro de Belo Horizonte foram concretadas e as que sobrevivem ainda hoje, ou estão poluídas ou correm o risco de desaparecer. Segundo ela, não existe política pública de preservação das minas de água em territórios urbanos.
- Grande parte das nascentes foi concretada para dar lugar aos edifícios. As cidades trabalham com o princípio de exclusão da paisagem urbana, escondendo córregos e nascentes. Com isso, a população não vive mais com água natural. A prefeitura deveria ter um projeto de conservação para essas nascentes.
Segundo o gerente de conservação e recuperação do Cerrado e Caatinga do IEF (Instituto Estadual de Florestas), Vergilius Maro Clemente, é quase impossível se realizar um trabalho de preservação de nascentes em áreas urbanas, pois o que prevalece é o crescimento urbano e a condição do solo é muito vulnerável.
- Tem a questão da poluição do solo por meio do lixo, que com o chorume também contamina o lençol freático, além do esgoto. Não sabemos se a terra é capaz de filtrar tanta sujeita. E o fato da sair clara e aparentemente limpa da bica não quer dizer que a água é potável. Ela pode conter organismos que causam doenças. 
Tradição 
A bica localizada na rua Abílio Machado, na esquina com a rua Petrolina, no bairro Sagrada Família, região leste da capital mineira, por exemplo, é fonte de abastecimento de várias famílias. Diariamente, é possível flagrar grandes filas de pessoas no local que esperam sua vez para encherem seus galões e garrafas como líquido. 
De lá, a água, que aparentemente é límpida, vai direto para a casa dessas pessoas, onde é usada para beber e cozinhar, principalmente. O empresário Fábio Gomes, 45 anos, bebe dessa água há cerca de uma década, quando se mudou para o Sagrada Família, e acredita que ela seja pura.
- Dizem que essa água é testada com frequência e que ela tem 95% de pureza. Ela é clarinha e nunca me fez mal. Vou continuar bebendo dela até que proíbam seu consumo ou acabem com a fonte. Até porque ela é boa e é de graça. 
Gomes costuma encher dois galões de 20 litros por semana. No caso do comerciante Cláudio Luiz Assis, 37 anos, tal fonte faz ainda mais parte de sua vida. Ele diz que desde pequeno vem coletar água.
- Essa bica é antiga e é uma parte da minha vida. Desde que me entendo por gente, venho aqui. Quando pequeno, vinha com os meus pais. Agora, eu é quem pego água para minha família.  
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, semestralmente são realizados testes com a água dessa fonte. Até hoje, foi constatado alto grau de pureza.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Comemore o Dia Mundial da Água com atitudes conscientes

 Ronaldo Callmann, gerente de Marketing e Produto para a América Latina da Husqvarna, multinacional com mais de 320 anos no desenvolvimento de produtos para o manejo de parques, florestas e jardins, faz um alerta para as celebrações que devem ser feitas no próximo dia 22, o Dia Mundial da Água.
Para ele, por mais que o tema ganhe espaço no debate público, ele ainda nos dá sinais de preocupação. Segundo estudos da ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente 900 milhões de pessoas vivem sem acesso à água potável no mundo e cerca de 2,6 milhões não são beneficiadas com saneamento básico.
“Outra questão atual é o desequilíbrio na distribuição: enquanto alguns países têm muito mais água doce do que o necessário, outras populações dispõem de menos de 30 litros por dia para beber, cozinhar, irrigar a plantação, limpar a casa e fazer a higiene - o que acontece em algumas regiões da África”.
Ele pergunta: “Você já pensou quanta água é consumida com suas atividades atuais? A maior parte da população não faz ideia da quantidade de água desperdiçada em hábitos diários, como escovar os dentes, tomar banho, lavar calçadas, jardins e carros”.
E defende: “Os benefícios da redução de consumo de água são muitos. Além da preservação ambiental, você estará contribuindo para o bem estar das próximas gerações e também para a redução das suas contas domésticas. Por isso, aproveite esta data para refletir sobre maneiras úteis de contribuir com a sustentabilidade em nosso país, que possui 12% de toda a água superficial do planeta. Agora, você não gostaria de pensar em como pode economizar água daqui por diante?”


Fonte: http://www.portogente.com.br/ambiente/index.php?cod=42350

quinta-feira, 17 de março de 2011

MMA lança cartilhas para reduzir uso de sacolas plásticas

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Cartilhas buscam orientar população a substituir as sacolas plásticas por materiais sustentáveis/Foto: katerha

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou na terça-feira, 15 de março, três cartilhas da campanha Saco é um Saco. A iniciativa criada em 2009, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), visa à redução do uso de sacolas plásticas por consumidores.
Cada cartilha é voltada a orientar diferentes públicos no processo de substituição das sacolas plásticas por material sustentável. A primeira busca orientar municípios sobre a campanha, a segunda procura mobilizar instituições públicas e privadas, e a terceira pretende mostrar aos consumidores que eles também podem colaborar com a redução das sacolas.
Com a campanha, o ministério quer reduzir o uso das sacolas até 2015. Daqui a quatro anos, o governo estima que o número de sacolas no comércio seja 40% menor do que em 2010. No ano passado, só os supermercados usaram 14 milhões de sacolas.
De acordo com o ministério, desde que a campanha foi lançada, cerca de 5 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser produzidas no país.
No MMA, as cartilhas serão distribuídas pela Coordenação de Consumo Sustentável com apoio do CID Ambiental, podendo ser solicitadas pelo email:consumosustentável@mma.gov.br.
As cartilhas também estarão disponíveis em meio eletrônico (PDF) nos sites das entidades e no blog da campanha Saco é um Saco.

Semana das Águas 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

O corvo e o pavão


Conta uma milenar lenda oriental que um corvo deixava-se levar por uma morna corrente de ar quando reparou na figura de um pavão no esplendor de exibição galanteadora. Lá do alto, os olhos atentos e poderosos observavam e admiravam os movimentos graciosos da deslumbrante ave de chão. A cauda entreabria-se lentamente, revelando aos poucos os bordados caprichosos que a natureza presenteara a criatura, não economizando nem harmonia nem cor.
Deu-se conta, então, o pobre corvo, de toda a sua feiura e, amargurado, queixou-se com uma nevenzinha desgarrada: - Oh, como sou infeliz! Minhas asas levam-me às alturas para mostrar a todos que a formosura ficou lá embaixo!
Parece até que as palavras do corvo chegaram aos ouvidos do pavão, que passou a reparar naquele pontinho preto no céu. Os movimentos leves e suaves despertaram sua atenção e também a sua inveja. Queixou-se consigo mesmo. - De que adianta tanta beleza para ficar confinada neste pequeno cercado. Queira voar como o corvo e mostrar ao mundo como sou belo!
As queixas foram ouvidas e atendidas pela mãe natureza, que permitiu o cruzamento das duas espécies diferentes pra ver que bicho ia dar...
Deu peru, que é muito feio e não voa.

By Jornal Pérola do Mucuri

segunda-feira, 14 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

Expedição de salvamento da Brycon vermelha em Carlos Chagas/MG

Pesquisadores do CEPTA travam batalha para salvar peixes ameaçados. (Expedição realizada em Novembro/2009 nos Rios Mucuri e Pampam para capturar exemplares da Brycon vermelha, espécie endêmica destes dois rios, que foi identificada apenas no ano 2000, mas que já se encontra em risco de extinção).

Desta vez o endereço da expedição são as montanhas de Minas Gerais, em Carlos Chagas, na divisa do Estado com a Bahia. O Terra da Gente acompanha a equipe do CEPTA nos rios Pam Pam e Mucuri. A estrela mineira é a Brycon vermelha, uma espécie da família das piracanjubas e piabanhas. 
Vale tudo para protegê-la, já que a espécie está ameaçada de extinção no Vale do Mucuri. Todas as técnicas de pesca são utilizadas para garantir o sucesso da missão na busca pelo peixe. Durante a viagem, os pesquisadores constatam a degradação e novas ameaças ao meio ambiente. E as evidências só confirmam a necessidade da criação de um banco genético para a preservação da espécie. Tarefa cumprida. Todos os exemplares estão protegidos e passam por estudos genéticos na sede do CEPTA, em Pirassununga, no interior de São Paulo, uma garantia de que a Brycon vermelha não deixará de existir.
Laboratório móvel 
As estradas e curvas das Minas Gerais nos levam rumo ao Norte do Estado. Seguimos para o município de Carlos Chagas, próximo à divisa com a Bahia. Uma região montanhosa conhecida por Vale do Mucuri.
Quando voltamos o olhar para a pista, logo a terra e a poeira tomam o lugar do asfalto. Dezesseis horas de viagem até uma sede desativada de fazenda. Aqui vamos ficar com a equipe do CEPTA, que já montou um acampamento. A base improvisada tem estrutura completa e ganha até laboratório. Durante oito dias esta será a nossa casa.
A equipe dividirá o espaço com o belo e topetudo cardeal-do-nordeste. Também nos encontraremos várias vezes com um corrupião, que nos recebe logo na chegada. Nas alturas, quem voa imponente é o urubu-rei, o maior, mais colorido e mais forte de todos os urubus. Sempre atento à chegada dos visitantes e de olho na movimentação.
A vermelha 
Pedimos licença aos donos do território para trabalhar. Estamos às margens do rio Pam Pam. O alvo é a Brycon vermelha, parente de peixes como a piracanjuba, piraputanga e matrinxã. A Vermelha, como é chamada, é uma espécie nova para o meio científico. “Foi praticamente identificada em 2000. Comparando com outras espécies é muito recente a descoberta dela. Conhece-se muito pouco sobre ela. Nesse trabalho a gente está levantando informações sobre comportamento e sobre a preferência dela do ambiente”, explica Paulo Ceccarelli.
Da outra margem do rio vem uma valiosa ajuda, de quem conhece os segredos de Minas. É o fazendeiro Leonardo Juliano de Oliveira e a escolta dele, feita pelos fiéis seguranças “duque” e “chulin”. Quase vinte anos de experiência na pesca e Juliano garante que capturar as vermelhas será uma tarefa das mais difíceis. “Para pegar a vermelha você tem que arrastar a barriga no chão, para encostar no poço. Qualquer sinal de gente e ela não vem mais na linha. (...) Mas sempre a gente vê a maior que dá sinal para as outras e forma o cardume. Mais de 10 quilos já consegui pegar, mas não tirar. Ela está lá, mas não vem no anzol, ficou grande porque é esperta. As bobas morrem logo”, conta Seu Leonardo.
Pescaria em prol da ciência
A pesca de rodada, com o barco acompanhando a correnteza, é a primeira das estratégias. Temos que nos locomover a remo, pelo peixe ser muito arisco. Isca artificial e centenas de arremessos. Na descida, aprendemos um pouco sobre a espécie. “O ponto principal é que ela é endêmica. Só existe na bacia do Mucuri e do São Mateus. Não existe em outro local e é um peixe muito bonito, exuberante, grande e que tem uma representação na culinária regional”, explica-nos o analista ambiental, Osmar Ângelo Cantelmo.
A ameaça de extinção é o que nos faz seguir tentando para encontrar a Vermelha. A noite que chega é de pouco descanso. O novo dia é de mais tentativas. Desta vez, à pé. São seis horas da manhã e recebemos a sugestão de tentarmos na cachoeira, um ponto estratégico que sempre atrai os peixes. Outra manhã inteira e nada de fisgar a vermelha. Na expedição é assim. Quando os pesquisadores ouvem falar de um bom ponto, lá vai o caminhão e toda a tralha. Seguimos adiante.
Algumas Vermelhas ainda pequenas aparecem, mostrando que a razão para o nome está na cor do rabo. Estamos pescando com isca artificial, vara boa e carretilha. Para os pesquisadores, não importa muito o tamanho do peixe. Tamanho aqui não é documento. Mesmo que a Vermelha seja pequena, para o banco genético o exemplar é que conta. Cada pescador fica com uma isca pra fechar o cerco.
A produção, porém, não agradou muito. Apareceram outros peixes no estoque, mas não o suficiente, o que mostra um sério problema. "Se ela está na lista das espécies em extinção, alguma coisa está acontecendo (...). É a somatória de desequilíbrios”, explica Paulo Ceccarelli. “Essas espécies mais sensíveis servem como indicador de qualidade ambiental”. Neste ritmo, os rios que viram uma espécie nascer, aos poucos, assistem à morte anunciada da Vermelha.
Último recurso 
Uma semana de trabalho e pouco descanso na procura incessante pela Brycon vermelha. As armas da Ciência são a vara de pesca e as iscas. Mas como toda espécie ameaçada de extinção, ela não se mostra com facilidade.
Os pesquisadores têm que radicalizar na técnica de captura, num esforço de preservação. José Augusto Senhorini, chefe de divisão de pesquisa do CEPTA, explica a nova estratégia: “Nós vamos usar hoje uma técnica agressiva que é a pesca com rede e tarrafa”. Vale ressaltar que esta técnica somente será utilizada porque se trata de uma pesquisa e os exemplares capturados serão de uso exclusivo para ela. Na pesca amadora e esportiva, a prática é proibida.
A autorização especial de captura, porém, não significa facilidade no trabalho. Os pesquisadores têm que se jogar na água e fazer barulho para tirar os peixes da galhada. Tem que “desentocar o bicho”, como dizem os ribeirinhos. E o rio que parecia ter poucos peixes, surpreende. Na primeira tarrafada: três piabanhas, um curimbatá e um piau.
Porém, as batidas seguintes confirmam: encontrar a vermelha está mesmo complicado. Um dia inteiro dentro d’água, redes e tarrafas em cada curva e cantinho do rio. E a decepção de quem já pesca há mais de trinta anos e nunca voltou para casa sem cumprir a missão. A sabedoria reafirma o que se vê: o Vale do Mucuri pede socorro!
Triste realidade
A vida selvagem escassa na região perde espaço para os fora-da-lei. O desrespeito e as propriedades rurais dominam um cenário que, no passado, era tomado pela mata ciliar. Hoje, as fazendas sem cercas nem precisam mais de bebedouro. O gado tem água à disposição ali bem perto e à vontade. O custo para o meio ambiente, porém, é absurdo. A natureza agoniza.
Paulo César Tomich, técnico do Instituto Estadual de Florestas (IEF) em Minas Gerais, adverte que as consequências de um barramento sempre são sérias. “Tem que ser feito um trabalho. O barramento vai atrapalhar o habitat natural dela. Vamos lutar para que ela não entre em extinção”, comenta ao falar da vermelha. O cenário é de contrastes: beleza misturada à destruição. As chances são poucas, mas a lição ensina que, apesar das dificuldades, é preciso insistir.
Ainda não tínhamos fisgado uma bela Vermelha. E atrás dela vencemos barrancos, pedras e até a força da água. Não medimos esforços. Chegamos em silêncio perto de um poço e saímos de lá com a certeza de que a espera valeu a pena.
Exuberância vermelha
Quando menos se esperava, fisgamos uma Vermelha pequenina e apressada ao voltar pra casa. Sente-se ameaçada. Eu e o pescador esportivo Sidnei Martins procuramos pelo nosso prêmio, uma fisgada que seja. Estávamos animados, mas o técnico ambiental, Paulo César, tinha marcado um encontro exclusivo com as vermelhas. No entanto, elas não se entregariam com facilidade. Não demorou muito para ele vencer o duelo.
Foi uma espera angustiante até o contato bem de perto. A Vermelha, enfim, mostrou-se exuberante. Dos dentes fortes de carnívoro à coloração única. Enquanto pescávamos no Mucuri, a equipe de pesquisadores preparava a última ação no rio Pam Pam.
Voltamos a tempo de acompanhar tudo. Muito cuidado e paciência ao passar a rede pra não machucar nenhum peixe. Água da própria lagoa pra retirar a maior Vermelha que eles conseguiram. A preocupação é tanta que não conseguimos nem mostrá-la direito. Um tranqüilizante e o material genético é colhido imediatamente. “Isso vai nos dar a taxonomia. Se ela é um Brycon e qual o parentesco com os outros brycons, piracanjuba, piabanha”, explica José.
Já em segurança, no caminhão-tanque, a alegria é nítida. “Esse daqui é o que precisávamos: um reprodutor”, comenta o pesquisador Paulo. A nossa chance de ver de perto uma espécie tão rara durou poucos segundos. Mas a exibição da vermelha está agora eternizada assim como a história genética da espécie.
No Vale do Mucuri passamos dez dias procurando um peixe ameaçado pela ganância do homem, que parece não conhecer limites. Encontramos a Vermelha, mas o trabalho não termina por aí. É preciso também resgatar a consciência dos moradores e visitantes da região.
Despedimos das Minas Gerais, com o anúncio de uma tempestade e um colorido no céu. Ah! Se dizem que ao final de todo arco-íris existe um pote de ouro, que a grande descoberta por aqui se chame esperança de vida, na salvação desta preciosidade de peixe. Porque no Vale do Mucuri, a jóia rara tem outra cor, outro nome. É a Brycon vermelha ou, simplesmente, Vermelha. 
Agradecimentos 
Ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (CEPTA), um órgão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO).


quinta-feira, 10 de março de 2011

Dica de turismo: Mucuri - Extremo Sul da Bahia


Falésias e praias virgens enfeitam o litoral da Bahia


Praia da Costa Dourada é cartão postal de Mucuri
O cenário formado por falésias que chegam a 15 metros, areia fina e mar azul conserva praias selvagens que ainda estão para ser descobertas. Mucuri, no extremo sul da Bahia, esconde um reduto natural praticamente intocado. Formado por ecossistemas de mata atlântica, restinga, manguezal, dunas e belíssimas praias, Mucuri é um prato cheio para quem gosta de ecoturismo.
Rio e Manguezal em Mucuri
Passeios de barco podem ser agendados com os pescadores locais. Caminhadas ao longo das praias é certeza de belíssimas paisagens. O centro da cidade, arborizado, convida para um passeio de bicicleta.
Passarela Gigica garante preservação dos manguezais
A Passarela Ecológica Gigica, de 300 metros, é um atrativo a mais da região. Construída inicialmente para facilitar o acesso dos pescadores à praia, a trilha suspensa sobre o manguezal conquistou os turistas e virou atração da cidade. A trilha é leve, recomendada para pessoas de todas as idades que gostam de ouvir as histórias e informações sobre o manguezal, espalhadas em placas pelo caminho e contadas por guias locais. Ao final do passeio, um banho de rio ou de mar para se refrescar.

Costa Dourada 
Praia da Costa Dourada é cartão postal de Mucuri
As praias são o principal atrativo dessa terra encantadora. A praia de Mucuri é a mais agitada por concentrar a maioria das barracas. A praia de Malvinas, com águas claras e raras, concentra um grande número de casas de veraneio. É o local escolhido pelas tartarugas marinhas para fazer a desova. Os adeptos do surf encontram boas ondas na praia da Vila.
Boca da Barra é ótimo lugar para um banho relaxante
Mas é a partir da barra do rio Mucuri, que a paisagem se transforma. É o ponto de partida para a Costa Dourada, que abriga as praias mais belas da região, formada por 35 km de litoral praticamente inexplorado, onde desembocam vários riachos.
Falésias protegem a praia
Nesse trecho, o destaque é para a paisagem contornada por falésias avermelhadas que dão um toque selvagem às praias. O banho fica por conta das piscinas naturais formadas por recifes e dos rios que desembocam na região. Algumas das praias têm acesso restrito e são praticamente desertas, como a Cacimba do Padre e a dos Lençóis, que ficaram conhecidas pela presença de areias medicinais. A última das praias é a Riacho Doce, com sua grande faixa de areia branca que delimita o território baiano, fazendo fronteira com o estado do Espírito Santo.

Rio das Ostras desemboca na praia dos Coqueiros
"A Bahia começa aqui!"

As beleza naturais são tamanhas que os capixabas brigam por esse pedacinho de paraíso desde 1764, antes mesmo da criação do município de Mucuri. Nessa época, era a vila de São José do Porto Alegre, habitada por indígenas de diversas tribos e portugueses que foram se estabelecendo nas aldeias ao redor do rio Mucuri. Foi em 1769 que a vila foi transformada em cidade.
A cidade de Mucuri é cercada por rios, matas e praias
Bastante frequentada por capixabas, mineiros e goianos, o local incorporou os hábitos dos vizinhos à cultura baiana. A mistura deu certo e fez de Mucuri um lugar especial, por sua cultura, seu povo e belezas naturais inesquecíveis.
Não perca o nascer do sol em Mucuri
Como Chegar em Mucuri
A rodovia de acesso é a BR - 101, com 18 Km da divisa do ES / BA. Segue-se por mais 26km pela BA - 698 até a cidade de Mucurí. A empresa Águia Branca faz percursos na Bahia e no Espirito Santo. A empresa São Geraldo faz percursos para o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Picada de aranha peluda causa ereção de quatro horas

Diz a lenda que os amantes latinos são os mais fogosos do mundo. Se, entre os humanos, essa história, por enquanto, não passa de conto da carochinha, entre as aranhas, a máxima está se provando verdadeira. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Georgia, nos Estados Unidos, descobriram um aracnídeo brasileiro que, com uma picada, é capaz de causar uma ereção de quatro horas de duração. Coincidência ou não, a criaturinha peluda atende pelo sugestivo nome de "Aranha Armadeira" (Phoneutria nigriventer).
A descoberta pode significar uma revolução no tratamento da disfunção erétil. Os cientistas acreditam que o veneno da aranha pode vir a servir como base para uma nova cura para o problema. Seria o fim das famosas pilulinhas azuis?
"Isso é bom porque sabemos que alguns pacientes não respondem à terapia convencional. Isto poderia ser um tratamento opcional para eles", disse a fisiologista Kenia Nunes.
No estudo, publicado no "Journal of Sexual Medicine", foram usados ratos hipertensos e com o apetite sexual seriamente prejudicado. Apesar de a injeção do veneno ter normalizado o desempenho dos roedores, a pesquisa ainda está longe de acabar. Foram encontrados alguns efeitos colaterais, como: perda do controle muscular, dor intensa no bilau, dificuldade respiratória e até morte.
"Neste veneno, várias toxinas atuam com atividade diferente. Por isso, quando um humano é picado por essa aranha, podemos observar diversos sintomas, incluindo priapismo, uma condição na qual o pênis fica ereto continuamente. Ainda temos que isolar esta toxina para que os efeitos indesejados não aconteçam", explicou.

terça-feira, 8 de março de 2011

GPS no casco revela jornada de 7 mil km de tartarugas-marinhas-bebês

Qual a distância que pode nadar uma tartaruga-marinha-bebê de menos de seis meses de idade? Nada menos que sete mil quilômetros (mais ou menos a mesma distância que separa São Paulo de Nova York ou Lisboa) em 70 dias.
A conclusão é de um grupo de cientistas americanos que colocaram pequenos rastreadores via satélites no casco de 17 desses animais. São as mais jovens tartarugas já rastreadas por cientistas. O GPS foi adaptado a partir dos equipamentos usados para rastrear pássaros e pesa apenas 9 g.
Uma das tartarugas estudadas com o rastreador no casco (Foto: James Abernethy/Barcroft Media/Getty Images)

By G1.

sábado, 5 de março de 2011

Ministério adverte: cuidado com o golpe das sacolas plásticas

Foto MMA alerta: campanha das sacolas plásticas não tem intermediários
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) tomou conhecimento de que a campanha Saco é um Saco tem sido utilizada indevidamente por pessoas de má fé, que se apresentam como “parceiros” da campanha ou “representantes” do Ministério e, com isso, convencem prefeituras e instituições a investirem em ações para o consumo consciente de sacolas plásticas que não acontecem. 
O alerta foi feito pelo ambientalista e jornalista Ezekiel Gringo, de Barra Velha, Santa Catarina, informando que pequenas empresas, organizações não governamentais e prefeituras foram procuradas por um suposto representante oferecendo a realização da campanha. 
O “serviço” incluiria a impressão das logomarcas dos interessados em sacolas retornáveis doadas pelo MMA e o custo ficaria por conta da impressão, orçada entre R$ 200 e R$ 300. Dois supermercados, uma escola particular, uma casa de fotocópias, um mercado, duas padarias, uma loja de R$ 1,99, uma loja de pesca e até uma igreja caíram no golpe do estelionatário, que desapareceu com o dinheiro levantado, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 3.500 no comércio local, além da frustração de pessoas bem intencionadas. 
O Ministério alerta que a campanha Saco é um Saco não tem intermediários e que o contato entre os interessados e o MMA se dá diretamente por meio do seu corpo técnico de servidores públicos. Ninguém e nenhuma organização não governamental ou empresa estão autorizados a falar em nome da campanha ou do Ministério e qualquer tentativa nesse sentido se trata de ato criminoso de estelionato. 
A coordenação da campanha ainda esclarece que não há “levantamento de recursos” para a realização da iniciativa em municípios, nem há contratação de cooperativas para confecção de sacolas retornáveis em nome da campanha. A vinculação da campanha a propostas comerciais é crime de falsidade ideológica. 
A campanha Saco é um Saco é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, uma ação de interesse público, pensada para ser trabalhada por entidades governamentais, da sociedade civil, empresas e consumidores que queiram mobilizar a sociedade brasileira a diminuir o consumo excessivo de sacolas plásticas. Tudo isso sem ônus, sem repasse de recursos, sem investimentos ou contratos. (Fonte/ Ministério do Meio Ambiente)

Copiado do Blog Eco Verde
Enviado por Agostinho Vieira

Registro de Gavião raro em florestas da Aracruz em Carlos Chagas/MG

O gavião-tesoura é um Accipitridae restrito das Américas. Ocorre da América do Norte à Argentina e em todo o Brasil. É uma das poucas espécies de gaviões que vivem e reproduzem em grupos. Algumas aves desta espécie foram localizadas em florestas pertencentes à Aracruz, no município de Carlos Chagas, em Minas Gerais, sendo o primeiro registro em janeiro de 2004. Desde então começaram a ser feitos registros do gavião periodicamente nas estações seca e chuvosa, entre os anos de 2004 e 2009.
"Através desses registros, acreditamos que a área detém uma população residente de E. forficatus que não voltaram para as regiões mais austrais após o inverno. A reprodução da espécie na fazenda é um indicativo de que a área apresenta um relevante potencial florestal, devido à fidelidade da espécie a seus sítios reprodutivos e dormitórios, podendo ser considerada bioindicadora de mudanças ambientais nas áreas que ocupa", relatou o consultor ambiental Vitor Taylor.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Oceanos ameaçados por poluição de fósforo e plástico

Os oceanos estão correndo sérios riscos e a ameaça vem da quantidade de fósforo e de outras subtâncias como nitrogênio no mar, além do lixo, sobretudo pelo acúmulo de plástico.
O alerta foi feito hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que chamou a atenção ainda para o fato de que a saúde humana também está correndo riscos. 
A contaminação de fósforo e de outras substâncias como nitrogênio estão causando uma proliferação de algas que envenenam os peixes e prejudicam o turismo costeiro. 
Os especialistas do Pnuma também estão preocupados com plásticos jogados no mar, principalmente em tamanhos inferiores a 5 milímetros. 
Muitos peixes confundem o lixo com alimentos. Além disso, o plástico contem elementos nocivos que podem causar câncer, alertou a Rádio ONU.


Fonte: Blog Verde - De olho nesta tal de sustentabilidade
Enviado por Liana Melo

Frase de efeito:

"A cortesia tem um grande poder, entretanto, não custa nada." 

Samuel Smiles

Ipea defende mais incentivos à preservação ambiental

A legislação ambiental do país deve prever não só a punição daqueles que degradam a natureza, mas também incentivar a preservação dela. Esta é a principal conclusão de um estudo sobre leis ambientais brasileiras divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea), na capital paulista. O estudo faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro e integra também uma pesquisa mais ampla sobre sustentabilidade ambiental no Brasil produzida pelo instituto.
Na publicação, dedicada exclusivamente à análise da legislação ambiental do país, pesquisadores do Ipea trabalharam com especialistas de 50 outras instituições. A advogada Patrícia Lemos Iglecias Lemos, professora da Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Direito Ambiental, foi umas das coautoras do estudo. Em entrevista nesta quinta-feira, ela afirmou que o Brasil tem leis que já reconheceram que o acesso a uma natureza preservada é um direito fundamental, o que é positivo. Entretanto, a legislação nacional ainda não conta com mecanismos que efetivamente preservem esse bem comum. 
O advogado Yuri Rugai Marinho, especialista em leis ambientais, disse que isso não acontece porque a legislação é focada em punir os que degradam o meio ambiente. Essas punições, entretanto, são de difícil aplicação devido à ineficiência de órgãos fiscalizadores e a questões jurídicas não levadas em conta na época da elaboração da lei. 
Por isso, para Marinho e outros autores do estudo do Ipea, seria mais eficaz que as políticas públicas incentivassem a preservação. Assim, quem atualmente está derrubando árvores ilegalmente, por exemplo, pensaria também em quais as vantagens de preservar a mata, além de quais as punições a que ele estaria sujeito por cometer esta ilegalidade. 
"A Lei de Crimes Ambientais [9.605/1998] tem um aspecto conservador", disse Marinho, citando uma das leis ambientais mais punitivas em vigor hoje no país. “Ela não pode ser tão punitiva. Tem que ter um caráter incentivador também.” 
Segundo ele, leis mais recentes, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010, e a Lei da Mata Atlântica, de 2006, já preveem alguns estímulos à preservação. Leis desse tipo, porém, ainda são poucas e precisam ser ampliadas pelo país. “O trabalho dos legisladores tem sido feito com seriedade, mas ainda precisamos avançar”, complementou Patrícia Lemos. (Fonte/ Agência Brasil)

Copiado do Blog Eco Verde
Enviado por Agostinho Vieira

Dicas para um Carnaval sustentável

O carnaval é um período de festa e muita alegria, um feriado intenso que passa num piscar de olhos que deixa saudades e também um monte de resíduos e uma conta ambiental alta a ser paga pelo planeta. Por isso, o Insituto Akatu para o Consumo Consciente elaborou 10 dicas para você curtir o carnaval sem descuidar da consciência ambiental e social. Confira abaixo como curtir o seu carnaval sem agredir tanto o meio ambiente:

1. Produza menos lixo
Para você ter uma idéia de como o carnaval produz lixo adicional ao usual, só na cidade de Salvador são recolhidas 1.500 toneladas a mais de lixo nos dias 6 dias de festas. Isto gera um alto custo extra de coleta para as prefeituras, pago com recursos públicos que poderiam ser investidos, por exemplo, para maior segurança no próximo carnaval.
2. Jogue o lixo no lixo
No carnaval, o lixo acumulado nas ruas entope os bueiros e aumenta o risco de enchentes. Nas estradas, os detritos jogados nos acostamentos agridem e colocam em risco o meio ambiente e os animais. Portanto, no carnaval, mais do que nunca, jogue o lixo exclusivamente no lixo.
3. Reutilize as fantasias
As fantasias de carnaval são usadas, em geral, apenas por um dia. Portanto, para evitar o desperdício, nada melhor do que reutilizá-las, trocá-las com amigos, reciclá-las.
4. Cuidado com os excessos
O consumo excessivo de bebidas é responsável pela maioria dos acidentes e pelos altos níveis de violência no carnaval. Não passe da conta neste carnaval, consuma bebidas e alimentos com moderação, protegendo a sua saúde e a integridade física de todos.
5. Seja um turista consciente
Se você for viajar no carnaval, procure minimizar os impactos ambientais de sua viagem, respeite os costumes dos lugares visitados, prestigie a cultura e a economia locais.
6. Gaste menos combustível
Prefira transportes com menor consumo de combustível fóssil, o principal responsável pelo aquecimento global. Entre o avião e o carro, prefira o carro. Entre o carro e o ônibus, fique com o último. E aproveite os dias livres para andar de bicicleta e a pé.
7. Tire os equipamentos da tomada
Antes de viajar, não se esqueça de tirar os aparelhos elétricos e eletrônicos da tomada, tais como TV, DVD, microondas e carregador de bateria. O modo “stand-by”, que fica acionado quando o aparelho está desligado, mas conectado à rede elétrica pela tomada, é responsável por até 25% da energia consumida por esses equipamentos.
8. Não desperdice água
O carnaval é a época em que muitas cidades, em especial as turísticas, enfrentam sérios problemas de abastecimento de água em função do aumento excessivo de consumo. Portanto, se você já é um consumidor consciente de água, redobre os cuidados no carnaval. Evite as brincadeiras que implicam em desperdício, tome banhos mais curtos, desligue o chuveiro na hora de se ensaboar.
9. Aproveite a cidade vazia
Se sua cidade não for destino de foliões, e se você não for viajar, aproveite a tranqüilidade e o tempo livre em atividades que não custam dinheiro e não consomem recursos naturais: caminhadas, visitas a parques, museus e centros culturais, maior convívio com a família.
10 . Divulgue o consumo consciente
Durante o carnaval, se você presenciar casos de desrespeito aos preceitos que orientam essas dicas do Akatu, não hesite em orientar as pessoas. Sempre que tiver oportunidade, divulgue os princípios do consumo consciente. Contribua para que o carnaval seja cada vez mais uma época de alegria e paz e não de violência e ameaça ao equilíbrio do planeta.

Copiado do Blog Ambientebrasil

quinta-feira, 3 de março de 2011

Frase de efeito:

"O sol nasce para todos, mas a sombra é só para quem planta árvores".
(Autor desconhecido)

quarta-feira, 2 de março de 2011

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Luis Carlos Heinze - Dep. Fed. PP-RS

Código Florestal: enquanto agricultores são multados nas zonas rurais por usarem as APPs para produzir alimentos, as cidades jogam esgotos nos rios impunemente. Em Brasília, bancada ruralista pressiona para votação da nova legislação.

terça-feira, 1 de março de 2011

Frase de efeito:

"Qualidade significa fazer certo quando ninguém está olhando." 
Henry Ford